Um estudo americano apontou que casais com colesterol alto têm mais dificuldade para engravidar que aqueles com níveis normais de colesterol. A descoberta é resultado do primeiro estudo a avaliar a ligação entre fertilidade e moléculas de gordura no sangue comumente associadas a problemas cardiovasculares.
Eles constataram que, quanto mais altos os níveis de colesterol dos parceiros, principalmente da mulher, mais improvável se tornava a concepção. Quando somente a mulher apresentava colesterol alto, a gravidez também se tornava mais difícil. Um homem com colesterol alto não impedia a gravidez se o colesterol da mulher estivesse dentro da faixa normal, mas se ambos apresentassem colesterol acima da média, a concepção se tornava bastante improvável.
O acúmulo de células de gordura, ou adipócitos, leva à produção exagerada de um estrógeno pouco eficiente e que é chamado pelos médicos de estrona. Ele é uma espécie de boi na linha do ciclo menstrual. Bem diferente do estradiol, fabricado nos ovários, que é um forte aliado da fertilidade.
O colesterol é fundamental para a produção de hormônios, como o estrogênio nas mulheres e testosterona nos homens, bem como a produção de esperma. Diferentemente do que é feito em outros exames de colesterol, no caso da busca pela interferência da quantidade dele na fertilidade de indivíduos, não é necessário diferenciá-lo entre os seus tipos: o HDL (conhecido como colesterol bom), o LDL (o colesterol ruim) e os triglicerídios. Segundo os pesquisadores, o colesterol no sangue pode estar relacionado com a fertilidade devido à maneira que o corpo o utiliza para fabricar os hormônios sexuais, como a testosterona e o estrogênio.
Mas, atenção o recado para quem deseja ter filhos, mas vive de dieta, sem orientação, tem como alvo principal o público feminino que adota cardápios tão restritivos que a gordura, seja ela qual for, passa longe. A constatação dos cientistas: cardápios muito desengordurados estão relacionados à infertilidade. No grupo que só consumia laticínios desnatados, achando que eles proporcionariam toda a gordura necessária para o seu corpo, foram frequentes diversas manifestações de problemas ovulatórios.
Os pesquisadores constataram que as mulheres que tomam leite integral e ingerem produtos lácteos ricos em gordura são mais férteis do que as mulheres que permanecem usando produtos com pouca gordura. O consumo de laticínios com baixa taxa de gordura (ao invés dos integrais) está associado a excesso androgênio, componente da Síndrome do Ovário Policístico.
A gordura participa da produção de hormônios sexuais, quando os níveis hormonais estão aquém do normal, a ovulação acaba prejudicada. E, se não há ovulação, óbvio, não há a menor probabilidade de engravidar.
O colesterol tem papel importantíssimo na fecundação, ele é fundamental para a fabricação do hormônio feminino estrógeno. A família das gorduras, ou lipídios, responde ainda por uma série de funções no nosso organismo. Para começar, o nutriente entra na composição de membranas celulares e colabora para o aproveitamento das vitaminas A, D, E e K. As gorduras precisam ser vistas com outros olhos, sem tantos preconceitos, já que sem elas o organismo da candidata à mamãe não funcionará a contento para acolher a nova vida.
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